Também me preocupo com o meio ambiente e determinados aspectos, que vou dizer de seguida. Um deles tem a ver exactamente com o consumo de energia. De facto há cerca de dois anos, com a informação assimilada, através dos diferentes meios de comunicação social, fiquei a saber que era essencial adoptar uma gestão cuidada e rigorosa dos recursos energéticos, de modo a podermos garantir uma maior eficácia na forma como os consumimos, contribuindo assim para a protecção do ambiente. Além deste aspecto ter a ver com a qualidade de vida de todos nós, existe outro factor, que me estimulou a tomar uma atitude, o factor financeiro. Aprendi que existia a hipótese de aumentar ou manter a eficiência energética, reduzindo o consumo de energia e os respectivos custos. Para isso acontecer resolvi tomar as seguintes medidas:
Troquei as lâmpadas incandescentes em casa, pelas de “baixo consumo”, ou seja, as fluorescentes compactas; Só utilizo as máquinas de secar, lavar roupa e loiça nos períodos de tarifa mais baixa, no período da noite; Coloquei fichas eléctricas, com botão, onde liguei, por exemplo, a televisão, a aparelhagem, o dvd e a playstation 2 e noutra ficha o computador, as colunas, a impressora e o telefone. Quando um desses botões é desligado, desliga os restantes aparelhos que estão lá ligados a essa ficha. Também desligo o computador quando não preciso mais dele, não fica ligado quando não tenho nada para fazer nele. Também reduzi o tempo gasto no banho, porque além de estar a consumir energia, estou também a contribuir para a preservação de um recurso natural, a água. Também acaba por se poupar no gás. Numa das cozinhas temos uma caldeira o que acaba por se poupar também. É um recipiente metálico cuja função é, entre muitas, a produção de vapor através do aquecimento da água. Assim temos água quente sem utilizar gás, no entanto utiliza-se a electricidade, mas acaba por compensar. Neste Inverno até utilizámos mais as lareiras que temos, em prol do baixo consumo de energia, visto o ar condicionado, apesar de ser de classe A, gastar mais do que uma simples lareira a arder. E não só, a lareira acaba por trazer claridade à sala e nem é preciso acender as luzes para se ver melhor. Por isso poupa-se a dobrar.
Apesar de ter conhecimento que existem diferentes formas para poupar luz, não achei razoável, no presente, proceder à sua aplicabilidade, devido aos respectivos custos económicos, e por a casa ser dos meus pais, nomeadamente, colocar vidros duplos, uso de painéis solares (porque são caros mas irão colocar um dia, visto que o dinheiro é compensado ao longo dos anos), possuir electrodomésticos classe A. Neste caso só quando um dos actuais aparelhos avariar é que irão avalizar a situação e em princípio os meus pais irão adquirir, em substituição, um electrodoméstico dessa classe para poupar energia. Este tipo de informação tentei passá-la em conversas informais com amigos, colegas de trabalho, família mais próxima, salientado o facto o valor a pagar na factura da electricidade reduzir, dado ser o meio com maior influência na cabeça dos portugueses. Portugal já tem electrodomésticos, de várias classes, nomeadamente, frigoríficos e combinados, fornos eléctricos, aparelhos de ar condicionado, iluminação, máquinas de lavar louça, máquinas de lavar e secar roupa.
O que são lâmpadas de baixo consumo ou lâmpadas fluorescentes compactas? O princípio de produção de luz é o mesmo das luzes fluorescentes. São constituídas por tubos de vidros, em cujas extremidades estão situados eléctrodos. Essas áreas de vidro estão cobertas com pó fluorescente (pó de fósforo), que consoante a sua natureza vai implicar directamente no fluxo luminoso formado. A corrente eléctrica originada pelo contacto com a electricidade, após se ligar o interruptor, atravessa o reactor dando-se assim o início do processo. Essa corrente após atravessar o reactor, é estabilizada por acção do mesmo, e enviada para um filamento ali existente. Esse filamento aquece devido à corrente que ali chega, provocando assim a movimentação dos electrões. Estes por sua vez, com esse movimento provocam a vaporização do mercúrio, produzindo-se dessa forma a emissão de raios ultra violeta. Quando esses raios contactam o pó fluorescente (pó de fósforo), passam de ultra violeta à forma de luz, propriamente dita. É certo que o preço a pagar inicialmente é mais alto: uma lâmpada fluorescente custa entre 5 a 15 euros enquanto uma incandescente oscila entre 40 cêntimos e dois euros, mas, a longo prazo, o consumidor fica a ganhar se optar pela mais cara. Estima-se que ao fim de um ano as lâmpadas fluorescentes possam poupar mais de cinco euros relativamente às tradicionais. Isto porque as velhas lâmpadas incandescentes perdem cerca de 80% da energia que consomem sob a forma de calor, enquanto as modernas fluorescentes são “frias” e a electricidade que gastam é quase toda convertida em luz. Assim, são muito mais eficientes a nível energético. Outra vantagem é a durabilidade. Uma lâmpada tradicional incandescente dura apenas mil horas, enquanto as fluorescentes trabalham entre 6000 e 15 000 horas. Contas feitas, podem durar 15 vezes mais. Trata-se de um típico caso em que “o barato sai caro”. Apesar das vantagens comprovadas da nova tecnologia, o consumidor ainda se “assusta” com o preço inicial – e muitos acabam por optar pela velha tecnologia de iluminação.
Através de diversos processos distintos, consegue-se aproveitar diversos materiais usados, já sem utilidade, para o fabrico de outros completamente novos, na maior parte das vezes, totalmente diferente do utilizado como matéria-prima.
Algo que também faço lá em casa é a reciclagem. Tenho um mini ecoponto em casa. Tenho um balde do lixo para o lixo diferenciado, e tenho mais três, cada um com a sua tampa de respectiva cor, o amarelo para o metal e plástico, o azul para o papel e o verde para o vidro. Também tem lá escrito que tipo de lixo podem pôr, assim as pessoas que estão lá em casa não se enganam.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
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